domingo, 31 de julho de 2011

Escola de férias

Como eu já comentei aqui, a Casa Luzeiro trabalha com uma escola daqui da comunidade recebendo as crianças que fazem parte do programa do governo chamado "Escola Integrada". Este programa consiste em receber as crianças durante o dia todo na escola. Meio período com aula normal e meio período com atividades extras. A Casa Luzeiro recebe as crianças para a atividade extra, oferecendo jogos, brincadeiras,  palestras, natação e muito mais. Mas durante as férias de julho, obviamente não tem aula, o que não significa que deixamos de receber as crianças. Ainda em parceria com a escola, fizemos uma programação chamada "Escola de Férias" na qual recebemos várias crianças, separadas por faixa etária. Cada dia uma idade diferente. Foi muito legal vê-las brincando e se divertindo numa espécie de competição sem competitividade. Os obreiros da casa Luzeiro oraganizaram vários jogos e as crianças se revezavam entre eles. Também contamos com a ajuda de uma equipe de jovens da Holanda que estavam servindo a Casa Luzeiro por um pouco mais de uma semana.
Logo abaixo algumas fotos e vídeos da semana. Se você quiser ver mais fotos, acesse meu flickr (Clique em cima da palavra para acessar). (Por favor não use minhas fotos sem minha autorização. Se você quiser usá-las por favor me escreva antes.)

Fotos




























Vídeos

Dança da cadeira

Piscina


Corrida com lençol


Brincadeira do Prato


Futebol com as mãos amarradas


Brincadeira do cone

Os Vencedores


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vá em paz Estamira


Acabei de ficar sabendo a notícia de que Estamira morreu. Estou muito triste. Há alguns meses atrás escrevi sobre ela aqui no blog, depois de assistir a um documentário sobre a vida dela, que leva seu nome: Estamira. Depois de saber dessa notícia através de uma leitora daqui do blog, fui procurar notícias da morte de Estamira. Encontrei algumas poucas, mas o que mais me impressionou é que as notícias falavam mais sobre o documentário do que da própria Estamira. Dizem que ela morreu de infecção generalizada. Ela tinha um ferimento no braço e apresentava um quadro de diabetes. Depois de 2 dias sem atendimento, ela morreu no Hospital Miguel Couto, segundo "A Folha".
Espero que ela tenha encontrado a paz que tanto precisava. Estamira não foi apenas o assunto principal de um documentário. Ela foi uma pessoa de verdade, que sofria, que levava uma vida dura e que morreu por ser ignorada e não receber os cuidados que precisava. Isso me leva um pouco para o post que publiquei há algumas horas atrás (leia aqui) sobre lidarmos com a realidade das pessoas.
Vá em paz Estamira. Obrigada por tudo o que você me ensinou.Lembraremos sempre de você e ainda aprenderemos muito com você.

O que você faria numa situação dessas? Me responda, por favor.

Temos tantas teorias de como deveríamos ajudar as pessoas. Muitas vezes você pode até se confundir, pois um fala uma coisa, o outro fala algo completamente diferente do primeiro. Alguns acham que devemos distribuir cestas básicas, outros pensam que devemos oferecer oficinas profissionalizantes e há ainda aqueles que dizem que devemos apenas evangelizar e falar de Jesus. Dividem o ser humano em áreas que devemos ajudá-los a desenvolver: físico, espiritual, intelectual, social e emocional (muitas vezes até dividem em mais algumas áreas). Existem bons livros que nos ensinam grandes coisas sobre a área social. Temos inúmeras teorias sobre a pobreza, sejam elas teorias políticas, filosóficas, teológicas ... Esse pode ser um assunto a ser estudado pela vida inteira! Mas algo que sempre me incomodou foi o choque com a realidade. Qaundo nos deparamos com a pobreza nua e crua, a coisa muda de figura. Não me entenda mal, sou grande incentivadora da busca por conhecimento, inclusive juntamente com meu marido, organizo anulamente um curso para treinar pessoas para trabalharem com desenvolvimento comunitário. Também não quero dizer que uma teoria está correta e as outras estão erradas, esse não é o ponto aqui. Apenas quero ressaltar a realidade da vida das pessoas com as quais trabalhamos.
Muitas vezes quando visito uma casa aqui na comunidade penso:"Uau! Como essa pessoa vive essa vida 24/7??" Já visitei casas em que o telhado parecia uma peneira de tantos buracos que tinha, paredes feitas de lona, papelão, pedaços de madeiras e coisas do tipo e um chão de terra. Normalmente a situação da família não é das mais fáceis: doenças (sem acesso a um tratamento de qualidade), vícios, falta de comida, péssima educação e trabalho muito duro. Muitas vezes eu pensei: "Para mim é apenas uma tarde de visitas, para eles é a vida que vivem." Nessas horas nossas teorias, discussões, argumentos, grandes idéias e ideologias ruem e caem no chão. Você já viu a pobreza? Já cheirou a pobreza? Já sentiu a pobreza? Depois da primeira vez que você a vê, cheira e sente, fica difícil esquecê-la e continuar vivendo a vida como se nada estivesse acontecendo.
O fato é que Deus tem um lugar para cada uma dessas pessoas no Seu Reino. Poderíamos definir desevolvimento comunitário como: apontar (ou sinalizar) o Reino de Deus para essas pessoas - o que não é a tarefa mais fácil desse mundo. O desafio de se trabalhar com desenvolvimento comunitário é andar equilibrado entre as grandes teorias e a realidade da vida dessas pessoas, afinal trabalhamos com pessoas e não fantoches ou bonequinhos. Suas dores, seus problemas e suas vidas são reais!
Tem um vídeo que sempre me impressiona muito chamado: Jonas e Lisa. Gostaria que você assistisse a esse vídeo e refletisse sobre a vida dessas pessoas. Tente imaginá-los reiais, pois apesar de serem desenho conheço vários Jonas e várias Lisas. O que você poderia fazer para sinalizar o Reino de Deus na vida deles? O que seria o Reino de Deus na vida deles? O Que você faria numa situaçõa dessas? Me responda, por favor.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Você não precisa andar sozinha



Como eu já comentei aqui, estou dando uma série de estudos sobre trabalho em equipe para um grupo de mulheres aqui da comunidade. Hoje o tema foi: "Precisamos uns dos Outros". É engraçado quando você tem uma coisa preparada na sua mente e as coisas saem bem diferente do que você imaginou. Eu usei vários textos da bíblia, mas um que se sobressaiu foi o de eclesiastes 4:7-12. "É melhor serem dois do que um..." e ainda  "... o cordão de três dobras não se quebra facilmente..."
Logo depois que terminei o estudo e iria começar a tocar algumas músicas, elas começaram a colocar em prática o que eu disse - que elas não precisavam andar sozinhas -  e começaram a compartilhar motivos de oração e suas situações difíceis em casa, medos, problemas de saúde. Oramos por elas e cantamos juntas um hino bem antigo que diz assim:"Não vou calar meus lábios, vou profetizar. Manifestar a graça, abençoar quem Deus quer libertar". Foi um mover de Deus incrível! De vez em quando eu lidero o louvor no culto da base ou para a nossa equipe da casa Luzeiro, mas nada se compara a louvar a Deus juntamente com a comunidade. Muitas orações e lágrimas rolando, ainda cantamos "Grande é o Senhor e mui digno de louvor..." E para encerrar, todas juntas cantamos "... eu preciso de ti, querido irmão. Precioso és para mim, querido irmão..."
Saí de lá pensando em quanta dor, quanta coisa essas mulheres suportam. E como é importante para elas ter um grupo assim, onde podem se apoiar mutuamente, orar umas pelas outras e simplesmente passar tempo juntas. Realmente ninguém precisa andar sozinho e fiquei feliz por poder levar essa palavra para elas e vê-las praticando logo após. Soli Deo Gloria.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sobre o Bom Pastor, Aslam e o Tapeceiro

Creio que seja natural ao homem questionar a Deus. Estamos sempre perguntando "Por quê?". O engraçado é que isso sempre acontece nos momentos ruins e quase nunca nos momentos bons. Quando sentimos que fomos privados dos nossos direitos, logo perguntamos "Por quê, Deus?". Queremos entender cada curva que nossa vida faz. Queremos em todo o tempo saber o que Deus está fazendo e pretende fazer na nossa vida. Acredito que até o melhor e mais piedoso cristão faz isso quando se vê em situações difíceis.
Eu mesma já questionei a Deus infinitas vezes. Para aqueles que me conhecem, sabem que o momento mais sombrio, frio, triste e difícil da minha vida foi quando minha mãe partiu para morar com o Senhor quando eu tinha apenas 16 anos, sendo eu a mais velha de três filhas. Eu pensava que com o tempo, eventualmente, pararia de perguntar a Deus a razão de tudo o que aconteceu. Mas 12 anos pós data, ainda tenho meus momentos de dor e essa palavra acaba escapando dos meus lábios "Por quê?"
Corrie ten Boom em um dos seus livros (não me recordo qual) diz que nossa vida é como um bordado. Somos capazes apenas de ver o lado avesso, onde a figura é desconexa, cheia de nós e fios sobrando, imperfeita. Mas Deus vê o bordado completo, perfeito, cheio de sentido e beleza. Assim somos nós. Vemos apenas o desenho desconexo da nossa vida, não entendemos direito, mas Deus vê perfeitamente o desenho completo e sabe o porquê de cada nó.
O que precisamos entender é que Deus nunca perde o controle da história! Deus não trabalha com acasos e nem tem plano B. Ele sabe o que faz, sabe para onde vai e sabe a finalidade de cada coisa que acontece na nossa vida. Um Deus que chama cada estrela pelo nome, que criou tudo o que conhecemos e o que jamais iremos conhecer apenas com Sua palavra, um Deus que parou o sol, um Deus que nos viu no ventre da nossa mãe quando ninguém ainda nos conhecia e escreveu todos os nossos dias no livro da vida, com toda a certeza, sabe o que está fazendo. Deus é soberano e ponto final. Alegar menos que isso é transformar Deus em um ser limitado e trancá-lo dentro de uma caixinha do tamanho de nossa humanidade limitada. Ele é maior do que tudo que imaginamos! Quem nos ensinou a limitar Deus? Às vezes o Deus que cremos não tem conexão nenhuma com o Deus da narrativa bíblica.
Em uma pregação na minha igreja, meu pastor, Guilherme, falou algo interessante sobre o Salmo 23, especialmente sobre o versículo 4, quando diz que "ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum por que Tu estás comigo". Ele disse que muitas vezes pensamos que entramos no vale da sombra da morte e Deus tem que correr atrás de nós para salvar-nos. As coisas não funcionam dessa forma. Se estamos no vale da sombra da morte é por que o próprio pastor nos levou lá e Ele sabe o caminho. Ele nos levou até o vale e sabe como nos tirar de lá.
Pensando sobre os momentos difíceis da vida e os "Porquês", lembrei de um trecho do livro "A viagem do Peregrino da Alvorada" parte das "Crônicas de Nárnia" de CS Lewis. Eustáquio havia se transformado em dragão após mexer em um tesouro de dragão. No meio da noite ele viu Aslam, que o levou até um lago. Eustáquio tentou tirar sua pele de dragão, mas cada vez que conseguia tirá-la, a pele crescia novamente. Após fazer isso três vezes, sem ter sucesso, Aslam se oferece para tirar a pele de dragão de Eustáquio. Esse trecho conta o relato de Eustáquio para seu primo Edmundo sobre o que aconteceu:
 "Então o leão disse (mas não sei se falou): "Eu tiro a sua pele". Tinha muito medo daquelas garras, mas, ao mesmo tempo, estava louco para ver-me livre daquilo. Por isso me deitei de costas e deixei que ele tirasse minha pele. A primeira unhada que me deu foi tão funda que julguei ter atingido o coração. E quando começou a tirar-me a pele senti a pior dor da minha vida. A única coisa que me fazia aguentar era o prazer de sentir que me tirava a pele. É como quem tira um espinho de um lugar dolorido. Dói, mas é bom ver o espinho sair. (...) Tirou-me aquela coisa horrível, como eu achava que tinha feito das outras vezes, e lá estava ela sobre a relva, muito mais dura e escura do que as outras. E ali estava eu também, macio e delicado como um frango depenado e muito menor do que antes. Nessa altura agarrou-me - não gostei muito, pois estava todo sensível sem a pele - e atirou-me dentro da água. A princípio ardeu muito, mas em seguida foi uma delícia. Quando comecei a nadar, reparei que a dor no braço havia desaparecido completamente. Compreendi a razão. Tinha voltado a ser gente. (pág. 451 e 452)
A unhada do Aslam dói, mas é para nosso melhor. É para nos tranformar de dragões assustadores em gente.
Na semana passada conheci uma música que sintetiza um pouco do que tenho pensado ultimamente. A música é "O tapeceiro" de Stênio Marcius, o qual tive o prazer de conhecer nesse fim de semana na conferência do L'abri. Essa música fala sobre Deus como sendo um artista, um tapeceiro, e nossas vidas como uma tapeçaria. Uma das frases que mais me toca é: "Ele sabe o fim desde o começo"
Não preciso entender, preciso apenas confiar que meu Pastor, Aslam, o Tapeceiro sabe o que faz.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Boa Comunicação com as Mulheres da Comunidade

Eu amo trabalhar com a escola de Desenvolvimento Comunitário, mas o contato direto com a comunidade me mantém viva! É tão bom poder ouvir suas histórias, contar experiências, falar da palavra de Deus e de como podemos aplicá-la em nossa vida e simplesmente se relacionar com a comunidade. Nessa semana eu fui convidada para dar um estudo (na verdade, uma série de estudos) para o grupo de mulheres, que funciona aqui na casa Luzeiro. A intenção é ensiná-las a trabalharem em equipe, por isso o tema dessa série de estudos será "Trabalho em Equipe". Elas precisam aprender a trabalhar juntas e confiar umas nas outras, para que o trabalho se desenvolva e em algum tempo elas não precisem mais de nós para caminharem.
Para esse primeiro estudo o assunto foi "Comunicação". Elas participaram muito, comentaram, contaram histórias e revelaram que o mais difícil é resolver conflitos e que é necessário que se tenha uma boa conversa para resolver tudo da melhor forma. No final fizemos uma dinâmica onde eu mostrei como nem sempre as pessoas entendem direito o que queremos falar e o quanto é importante comunicarmos exatamente o que estamos pensando. Foi muito divertido e elas gostaram muito! São coisas assim que fazem o meu dia e me fazem sentir realizada com a escolha que fiz de me tornar missionária.
Logo abaixo algumas fotos do grupo.
Tenha um ótimo dia!







No final elas cantaram parabéns e trouxeram um bolo para a Varlita, obreira da casa Luzeiro que fez aniversário no fim de semana.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Por que eu admiro a igrejinha em frente à minha casa

Aqui na comunidade é comum encontrar muitas igrejinhas. Pequenas salas com meia dúzia de pessoas, uma caixa de som e um microfone. Em um mês, o que era uma lojinha de R$ 1,99 se transforma em uma congregação e não depois de muito tempo a igreja fecha para dar lugar a um bar, um salão de beleza ou qualquer coisa assim. Fecham com a mesma facilidade com que abrem. Mas a igrejinha do outro lado da rua, em frente à minha casa é admirável!

Faz um ano desde que nos mudamos para nossa casa e essa igreja já estava lá quando chegamos aqui. É impressionante ver a fidelidade daqueles membros! Quase todas as noites, podemos ouvir o culto deles (muitas vezes até mais alto do que o filme que estamos assistindo naquela noite). Eles cantam com toda a força e sem nenhum instrumento. Nunca vi pessoas tão desafinadas, mudam de tom em cada estrofe dos hinos. Ah, detalhe, só hinos da Harpa Cristã ou Cantor Cristão,  ou algum desses hinários antigos. Mas eles cantam! E é algo bonito de ouvir. Sim, é bonito de ouvir, mesmo que sejam desafinados, mesmo não tendo noção nenhuma de música, mesmo não tendo nenhum instrumento para acompanhá-los. Pois pode-se perceber seu amor por Deus através da força das suas vozes.
Uma igrejinha com as mesmas 10 pessoas, todo culto. Pela porta pode-se ver muitas senhoras, algumas até de idade avançada, de joelhos, orando pela comunidade. Certa vez fui visitar uma senhora de idade aqui na comunidade. Ela morava  em um beco, dentro de outro beco. Sua casa era de difícil acesso com uma escada bem mal feita. Imagino como é aquela escada em dia de chuva! Dona Maria* mesmo com muitas dores nas pernas, para minha surpresa, congregava nessa mesma igrejinha em frente à minha casa! Fiquei imaginado como ela fazia para descer o morro para vir a igreja, ou melhor, como ela fazia para subir o morro para voltar para casa depois do culto! Isso é o que eu chamo de fidelidade!
O pastor é um caso a parte. Aparentemente durante o dia ele trabalha como pedreiro. Agora, você imagina como deve ser pesado trabalhar como pedreiro o dia todo? No fim do dia a única coisa que você pensa em fazer é chegar em casa, tomar um banho, comer uma boa refeição e descansar assistindo um filme ou coisa assim. Mas não esse pastor. No fim do dia ele está lá, abrindo as portas da sua igrejinha para o seu povo. Outra coisa que é bonito de ver é como ele cuida dessa igreja. Como o pastor trabalha como pedreiro durante o dia, ele mesmo trabalhou para arrumar a igreja, fazendo uma fachada tão caprichada que dificilmente você encontra uma igual a essa por aqui. Tudo muito simples, mas muito caprichado. Por dentro a igreja tem as paredes bem pintadas e é muito limpa.
Eu já vi várias pessoas chegando em uma comunidade e achando que descobriram a pólvora! Pensando que irão ensinar para as pessoas da comunidade como se vive, pois elas fazem tudo errado. Ah como é bom ver essas pessoas, eventualmente, caindo do cavalo! A questão é: temos muito o que ensinar para a comunidade? Sim. Mas é importante saber que temos muito o que aprender com a comunidade também!
Eu admiro a igreja em frente à minha casa! Admiro a fidelidade daquelas pessoas, pois chova ou faça sol, elas estão lá, praticamente sete dias por semana; admiro a força com que elas cantam, mesmo não sabendo cantar; admiro a dedicação desse pastor que mesmo depois de um dia cansativo em um trabalho pesado, está lá abrindo as portas da igreja que ele mesmo construiu e arrumou com tanto capricho. Sim, admiro a igrejinha em frente à minha casa, pois ela me mostra que Deus está bem aqui, no meio dessa comunidade e que tenho muito o que aprender com eles!