Às vezes, quando olho para algumas situações na comunidade, preciso orar por mim mesma. Parece egoísmo, mas algumas situações podem realmente tirar a esperança. Peço fé para crer que mudanças podem acontecer.
Eu li uma notícia na internet, que na verdade já tinha ouvido por aqui, na rua. Vou apenas colocar aqui no blog a reportagem e você pode tirar suas próprias conclusões. Vamos orar para que Deus traga o Seu Reino para essa comunidade.
Traficantes expulsam 14 moradores de uma família na Vila Cafezal
Quatro mulheres e dez crianças fugiram de casa, com a roupa do corpo, após intimidação de bandidos armados
“Cada revólver tem uma bala guardada esperando um desses meninos”.
Foi assim que cinco bandidos armados criaram o terror e expulsaram uma
família de casa na Vila Cafezal, no aglomerado da Serra, na zona Sul de
Belo Horizonte. Vivendo sob domínio do tráfico e constantes ameaças, 14
pessoas, sendo quatro mulheres e dez crianças, fugiram da própria
residência só com a roupa do corpo.
O drama vivido pelos moradores do Cafezal –que estão há quatro dias escondidos na casa de um conhecido–, no entanto, não é uma ocorrência isolada. Cada vez mais a lei do tráfico dita as regras, fazendo com que famílias inocentes, sem envolvimento com a criminalidade, paguem um alto preço. Levantamento feito, no ano passado, pela prefeitura e as polícias Civil e Militar identificou que 149 famílias de BH foram retiradas de casa à força, após ameaças de morte.
Há duas versões para o mais recente episódio de expulsão, na Vila Cafezal. Segundo uma mulher que morava no local com as três filhas, os criminosos acreditam em uma possível denúncia feita à polícia sobre a atuação do tráfico na região. A Polícia Militar, entretanto, informou que um sobrinho da família tinha envolvimento com drogas, e a intimidação seria um acerto de contas.
No início da manhã da última quinta-feira, os moradores perceberam que não havia energia elétrica na casa e que o telefone fixo estava inoperante. Um deles tentou conversar com usuários de drogas da região para saber se eles haviam roubado os fios da rede telefônica. Ele disse aos viciados que a família iria registrar um boletim de ocorrência. Horas depois, na parte da tarde, cinco bandidos invadiram a casa e fizeram as ameaças.
“Eles falaram que já estávamos com hora extra, que já estávamos morando ali há muito tempo e isso ia acabar na base da bala”, contou uma das moradoras. Segundo ela, à noite houve mais uma investida dos bandidos, com novas ameaças. Em seguida, os traficantes teriam ficado em um beco, jogando bombas na casa. Foi então que todos resolveram fugir.
A família reclama que a PM teria apenas feito uma escolta para que eles voltassem, no último sábado, com o caminhão da mudança. “Acionamos a polícia, registramos a ocorrência, mas eles se limitaram a ajudar na mudança, em vez de prender os bandidos”, disse a mulher.
O tenente-coronel Filho, responsável pelo policiamento na região, negou a versão da família e disse que a polícia teria sido acionada somente após o caminhão da mudança chegar ao local. “Somente naquele momento ficamos sabendo do que tinha ocorrido. Não podíamos obrigá-los a ficar em casa”. Segundo o oficial, a PM já identificou os criminosos e trabalha para prendê-los o quanto antes.
O drama vivido pelos moradores do Cafezal –que estão há quatro dias escondidos na casa de um conhecido–, no entanto, não é uma ocorrência isolada. Cada vez mais a lei do tráfico dita as regras, fazendo com que famílias inocentes, sem envolvimento com a criminalidade, paguem um alto preço. Levantamento feito, no ano passado, pela prefeitura e as polícias Civil e Militar identificou que 149 famílias de BH foram retiradas de casa à força, após ameaças de morte.
Há duas versões para o mais recente episódio de expulsão, na Vila Cafezal. Segundo uma mulher que morava no local com as três filhas, os criminosos acreditam em uma possível denúncia feita à polícia sobre a atuação do tráfico na região. A Polícia Militar, entretanto, informou que um sobrinho da família tinha envolvimento com drogas, e a intimidação seria um acerto de contas.
No início da manhã da última quinta-feira, os moradores perceberam que não havia energia elétrica na casa e que o telefone fixo estava inoperante. Um deles tentou conversar com usuários de drogas da região para saber se eles haviam roubado os fios da rede telefônica. Ele disse aos viciados que a família iria registrar um boletim de ocorrência. Horas depois, na parte da tarde, cinco bandidos invadiram a casa e fizeram as ameaças.
“Eles falaram que já estávamos com hora extra, que já estávamos morando ali há muito tempo e isso ia acabar na base da bala”, contou uma das moradoras. Segundo ela, à noite houve mais uma investida dos bandidos, com novas ameaças. Em seguida, os traficantes teriam ficado em um beco, jogando bombas na casa. Foi então que todos resolveram fugir.
A família reclama que a PM teria apenas feito uma escolta para que eles voltassem, no último sábado, com o caminhão da mudança. “Acionamos a polícia, registramos a ocorrência, mas eles se limitaram a ajudar na mudança, em vez de prender os bandidos”, disse a mulher.
O tenente-coronel Filho, responsável pelo policiamento na região, negou a versão da família e disse que a polícia teria sido acionada somente após o caminhão da mudança chegar ao local. “Somente naquele momento ficamos sabendo do que tinha ocorrido. Não podíamos obrigá-los a ficar em casa”. Segundo o oficial, a PM já identificou os criminosos e trabalha para prendê-los o quanto antes.
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